O perfil de velocidades deve ser determinado com a aplicação da equação da continuidade e das três componentes da equação de Navier-Stokes, na forma diferencial.
Considerando que o eixo
x se desenvolva ao longo da direção de movimento relativo entre as placas, apenas a primeira componente da velocidade,
u, será diferente de zero.
Na equação da continuidade, as variações de
v e de
w com
y e com
z, respectivamente, serão iguais a zero. Restando apenas a variação de
u com
x, será também igual a zero.
Na segunda e na terceira componentes da equação de Navier-Stokes, todos os termos que incluem
v e
w e suas variações com
y e com
z serão iguais a zero. Restarão apenas as derivadas de
p com
y e com
z, que serão também iguais a zero. Desse modo, sabe-se que a pressão varia apenas com
x.
Na primeira componente, os termos incluindo
v e
w e as derivadas de
u com
x e com
z serão iguais a zero.

Restarão apenas a derivada segunda de
u com
y e a derivada da pressão com
x, que aparecem na equação à direita. O perfil de velocidades, a componente
u como função de
y, pode ser determinado a partir da integração dessa equação diferencial.
Considerando o gradiente de pressão ao longo de
x como uma constante,

uma primeira integração leva à equação à esquerda, onde aparece a constante
C1, constante de integração, a ser determinada por condições de contorno. Uma nova integração leva à equação logo abaixo, à direita, onde aparecem duas constantes de integração,
C1 e
C2.

Essa equação estabelece o perfil de velocidades e descreve a primeira componente do vetor velocidade,
u, como função da ordenada
y, perpendicular à direção do escoamento. As duas condições de contorno, necessárias para determinação das constantes de integração, estabelecem as velocidades de camadas do fluido em contato com as duas placas.
»
Segue em #03.»
O enunciado do problema está em #01.
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