terça-feira, 23 de março de 2010

Delineamentos em blocos casualizados

É possível reduzir a componente das observações que é devida à aleatoriedade incluindo fontes "conhecidas" de variação. É o que se faz agregando blocos ao delineamento experimental.
Os dados, agora, correspondem aos efeitos de k tratamentos sobre n blocos. Neste momento, ainda, será considerado que existe apenas uma observação corresponente ao efeito de determinado tratamento sobre um bloco específico.
As observações podem ser organizadas do seguinte modo:
onde aparecem observações correspondentes aos efeitos de k tratamentos e de n blocos, totalizando k.n observações, onde xij é a observação correspondente ao i-ésimo tratamento e ao j-ésimo bloco, i variando de 1 a k e j variando de 1 a n, com o subíndice '+', no cálculo das médias, indicando o tratamento ou o bloco no qual foi calculada a média. Dois subíndices '+' indicam que a média é calculada sobre os tratamentos e sobre os blocos, correspondendo portanto à "grande média", ou "média geral", que é a média de todas as observações.
É necessário avaliar se os efeitos dos tratamentos são idênticos entre si e, do mesmo modo, se os efeitos dos blocos são idênticos entre si, ou se uma ou mais se diferenciam das outras.
Para testar a hipótese de que as amostras foram obtidas de k populações com as mesmas médias, será necessário assumir que essas populações apresentam comportamento normal e que apresentam variâncias iguais. Existem testes para avaliar a razoanilidade dessas premissas, mas os métodos utilizados aqui para resolução de problemas são relativamente insensíveis a populações "anormais" ou que não apresentem mesma variância.
Neste tipo de delineamento é necessário que as amostras apresentem o mesmo número de observações, ou seja, que se apresentem balanceadas.

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